quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para morrer...

Sinto que as pessoas ao meu redor estão morrendo. Parece que consigo ver a vitalidade escorrer no ritmo do ponteiro do relógio.
É uma sensação estranha. As pessoas são vuneráveis. Suas vidas, efêmeras. E não há nada que se possa fazer ou prever.
Dá para aceitar que as pessoas se vão, mas o fato é que por alguma razão sádica eu as imagino morrendo a cada segundo que penso/falo com elas.

Não quero perder as pessoas que amo.
E conviverei o mínimo possível com quem começo/comecei/começaria a me apegar.
Pode parecer doentio, mas acho que é o que eu preciso no momento.

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