domingo, 27 de março de 2011

Eu finalmente entendi!
Não importa o tempo que as pessoas ficam na sua vida, ou a frequência. Sinceramente, nada disso importa, porque há uma tendência a seguir caminhos diferentes e a gente é obrigado a lidar com isso, e NÃO, não se pode ter remorso, não se deve sentir dor, porque as é assim que as coisas são. Puxa vida, é tão simples! É que é meio óbvio e clichê, ou talvez por estar pensando em outras coisas, nunca conseguir absorver esse negócio de "viver o presente", mas agora tudo ficou tão claro!
Não que eu vá fazer isso, mas achei bem legal compreender.

domingo, 20 de março de 2011

As vezes, muito raramente, a vida resolve dar uma brecha e nos dá alguns dias suaves e delicados, fazendo com que o passado amadureça e nos permitindo seguir em frente. Não sei bem se é em frente, ou talvez seja pros lados, ou mesmo pra trás.
Eu me sinto culpada por não sentir culpa, não sentir falta e não sentir...não sentir nada. Eu segui em frente, mas eu não queria ter seguido. Queria sentir remorso. Sentir que saí de um relacionamento que valeu a pena. Então vejamos. Eu anulei 2 anos da minha vida em um relacionamento bizarro e estranho que até hoje não sei explicar, de uma amizade obsessiva camuflada de amor, e depois simplesmente resolvi reservar mais um ano pra que eu pudesse choramingar e achar minha vida uma droga. Pois então. Depois de 2 anos turvos, minha vida passou a ser legal, bonita e cheia de flores. Até aí ok, só que eu penso que na vida a gente não pode pular etapas, porque as vezes elas voltam quando você está andando na corda bamba. Taí, ainda não tive meu luto do relacionamento, sinto que preciso tê-lo, fico forçando e não consigo porque eu simplesmente to feliz e continuei feliz.
Pode ser que eu tenha me acostumado tanto a sofrer, a estar sempre doente e triste que eu não me sinta a vontade estando bem.
Logo, concluo - de um modo bem confuso - que: As pessoas precisam se acostumar com o fato de eu ainda não me acostumar com o fato de eu não estar a vontade pra que então eu possa me acostumar e ficar a vontade.
É, é basicamente isso.