terça-feira, 26 de julho de 2011

Quando eu nasci eu era apenas uma.
Quando eu morrer, só eu morrerei.

Me diz, pra que achar sarna pra se coçar no meio do caminho?!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Re-solução

Eu estarei aqui parada quando você resolver resolver.
Se resolver. Me resolver.
Resolver.
Aceitarei suas desculpas, desculpa.
Mais uma vez.
É o que fazemos melhor: fazer mais uma vez.
Mais de uma vez.
É o aperfeiçoamento da técnica da repetição do Sim.

Enquanto o tempo passa, o mundo gira e você se decide entre açucar ou adoçante...
eu fico aqui parada.
Vez o sol, vez a lua. As vezes sem vez nenhuma para nenhum dos dois.
Crio netos e você nessa indecisão.
A vida ou a morte? Ou deixar para a sorte?
A sorte pára.

Escovei meus dentes, de cima pra baixo
de um lado para o outro.
Dente por dente.
E você ainda não se decidiu?!

Percebi que estou andando e você ficou.
É verdade! Todo esse tempo eu aqui...
Estive andando e nem percebi! Puxa!
Pensei estar parada...mas não...
E você aí andando dentro da roda...
No passado, no esquecimento, no esperar.
Uma linha constante da mudança, inerte, infinita.

Vejamos. Vamos ver. E por assim ficou.
Entre um tempo e outro copo de suco.

"Faz tudo passar mais depressa.", você dizia.
De que adianta? A vida passou. Não te restou muita coisa, eu acho...
Um suco, a morte. Pouco Sim pra muito Não.

Não?

domingo, 3 de julho de 2011

Vou dormir pra ver se passa.
Preparo outra personalidade,
enquanto essa assa.