sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Telegrama de Beagá

num presto, sá.
engordo, magreço,
num tapa esqueço,
do nada apareço,
con'cê, padeço,
abrass,
bejo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Auto-retrato


Pra quem nunca me viu além daquela foto que está ali, aonde aparece mais ou menos 73,19% da minha face, cá está meu auto-retrato.

Acho que é bom descontrair um pouco né?
É legal também me comunicar com vocês, apesar de nenhum de vocês se manifestar.
Será que rola um feedback, galera? Eu ficaria feliz e saltitante!

Beijos!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vermelho Sangue

Seu cabelo macio, anelado, vermelho sangue.
O carro, a chuva, o rádio.

A gente já não se falava mais.
Mãos suadas, tempo denso.

Eu esboçava com os dedos no vidro embaçado.
Você de fato não estava ali.

Passávamos pela rua do centro.
Nosso momento passou.

A chuva apertava, o coração, as flores.

A casa, gotas de tinta no chão.
Nostalgia.

Eu me perguntava.
Eu te perguntava.

Distância.
Quanto tempo mais?
Sinto muito.
Para outra cidade.

15 anos após o descaso,
o acaso.

Viagem.

O campo, a grama, a toalha.
O violão.

Você?

Café, biscoitos.
Serenata.
Lembranças, sorrisos.

Sol, nada para se ouvir além de nós.
Gargalhadas, vergonha.
Um charme,
Nostalgia, saudade.

Arrependimento.

Medo, batidas do coração, você.
Que será?

Abraço, carinho, sorriso.
Cabelo macio.
Curto?

O peso do tempo, a ausência.
Dor.


Vermelho sangue,
pôr-do-sol,
paixão,
o amor que nunca se foi.

Nós.