Danificado por choque.
Coração.
Não passar de um olhar vazio que sai preguiçoso pelos buraquinhos da janela, fitando o sol, ao amanhecer.
Brancos.
E se o tempo ensinou para a dor como abandonar, nada dirá o tempo sobre a dor de um abandono.
Um amor que se deixou deixar.
Assim, de súbito, no valor de dois soluços e sete lágrimas.
Num arranhar de garganta, num suspiro aonde o estômago já não lê mais nada e, com olhos fechados se obriga a dormir.
E se o tempo pudesse admitir?
E se a solução é não solucionar?
E se o amor que era pra morrer disse pra deixar estar?
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